Diário das Formiguinhas.
Dia 2: Aprender Jogando

Tal como os trajetos que as formigas têm de percorrer para descobrir fontes de alimento e levá-las de novo para o formigueiro, o nosso percurso também teve várias etapas. Apesar de tudo, há poucos estudos feitos sobre que temas do Pensamento Computacional devem ser abordados, e em que idades. Por ser uma disciplina de estudo relativamente recente, também não há informações sobre que métodos são mais eficientes: ou seja, qual é a melhor forma de passar este conhecimento para os alunos, de forma a motivar a sua aquisição, mas também a sua retenção a longo-prazo. Parte daquilo que estamos a fazer, ao longo deste ano, é contribuir para o crescente corpo de conhecimento sobre o ensino e a aprendizagem de Pensamento Computacional. As nossas formiguinhas são autênticas pioneiras!

Felizmente, pudemos contar com a grande ajuda de vários peritos: duas investigadoras da Universidad Rey Juan Carlos, de Madrid, que há vários anos trabalham sobre o tema da aprendizagem e teste de conhecimentos na área do Pensamento Computacional, e as Professoras da Escola Básica Prista Monteiro, que conhecem bem os alunos e as circunstâncias do Agrupamento. Foi desta colaboração que surgiu o plano da nossa intervenção, baseada num jogo, o que ajuda os alunos a manterem-se motivados e focados nos objetivos de aprendizagem. Para além disto, as nossas formiguinhas também participaram num processo de avaliação rigoroso, para nos permitir quantificar o impacto da intervenção no seu desenvolvimento e aproveitamento escolar.

Por isso, como vêem, as nossas formiguinhas não são só curiosas e trabalhadoras, são também cientistas pioneiras no campo da aprendizagem em Pensamento Computacional!