Diário das Formiguinhas.
Dia 3: Desafios e soluções

Já alguma vez estavam a observar uma formiga que tentava carregar uma grande carga às costas enquanto tentava subir por uma parede acima? Tal como essa formiga, quando confrontados com um grande obstáculo, podemos pensar que não existe nenhuma forma de o contornar e voltar a encontrar caminho até ao formigueiro. A verdade é que ensinar Pensamento Computacional não é fácil: já antes falámos sobre as dificuldades em perceber quais as melhores idades para iniciar este estudo e sobre que temas focar a nossa intervenção. Mas mesmo uma vez resolvidos esses problemas, e descoberto o lugar ideal para o nosso formigueiro (fiquem com atenção ao próximo Diário!), restam algumas dúvidas: como conseguimos chegar a alunos tão novos que ainda não são capazes de ler nem escrever? E como conseguimos manter as nossas formiguinhas motivadas para que, tal como nós, não desistam logo ao primeiro obstáculo?

Encontrámos a nossa resposta para ambos estes problemas na mesma solução: a utilização de um jogo como veículo da aprendizagem que queremos transmitir! Os mais novos de entre nós podem não ter ainda aprendido a ler, ou a escrever, ou saber fazer contas complicadas. Mas quem é que não sabe jogar um jogo? Um jogo não é complicado: basta conhecer as regras. Assim planeámos e apresentámos às nossas formiguinhas o caminho que têm de percorrer para se tornarem verdadeiras Mestras do Pensamento Computacional: sob a forma de um jogo, em que as protagonistas são (como não poderia deixar de ser) formigas. Ao explorar este Mundo das Formigas, as nossas formiguinhas podem aprender, tal como nós, que por muito alta que possa parecer uma parede, pode sempre ser contornada!